Planos de carreira além das recompensas
Alcançar o sucesso e crescer profissionalmente são objetivos da maioria dos trabalhadores ativos, o que pode ser atingido com muito foco e disciplina. Entretanto, para correrem atrás e conquistarem o que almejam, é importante que não só os funcionários se comprometam, mas que também haja esforço das organizações no sentido de mantê-los e contribuir para sua evolução lado a lado com a empresa.
Proporcionar aos empregados um cenário profissional passivo de evoluções e aprendizado é uma tarefa importante a ser cumprida pelas organizações, o que pode ser compilado em um sólido e eficaz plano de carreira. Saber que poderá ocupar cargos melhores, com remunerações mais generosas e desafios profissionais mais intrigantes, é um gatilho para o bom desempenho e um plano de carreira bem elaborado é um incentivo importante para o crescimento mútuo.
Os primeiros e mais importantes passos para a elaboração de um plano de carreira assertivo são: a definição dos objetivos da empresa para investir na evolução de seus funcionários e o alinhamento deles com as expectativas das pessoas. “Como podemos estimular as equipes a contribuírem produtivamente para o alcance dos objetivos da empresa, de modo que todos sejam beneficiados?” deve ser a questão primordial para reflexão. A partir daí é importante avaliar os tipos de recompensa que gratificariam os colaboradores, sempre considerando as expectativas e prioridades de cada um. É recomendado, ainda, traçar metas mais específicas de curto, médio e longo prazo.
Depois de criado, é importante que o plano de carreira seja acompanhado de perto pelas lideranças, de modo que o desenvolvimento profissional seja proporcionado às pessoas certas e que elas se sintam verdadeiramente valorizadas e pertencentes àquela organização. Deve haver equilíbrio entre o que é solicitado das equipes e as maneiras como são/serão recompensadas, o que pode ser facilitado pela elaboração de metas realistas e pelo reforço intenso do senso de coletivo, de forma que os empregados se sintam verdadeiramente envolvidos.
Planos de carreira devem ser mais do que “oferecer algo em troca” aos funcionários e devem ser vistos pela empresa como um investimento concreto para a evolução tanto dela mesma como das pessoas envolvidas, já que são elas que fazem uma organização e representam sua maior riqueza. Muito mais do que oferecer recompensas aos profissionais, cabe ao plano também orientar os caminhos para que eles as alcancem. O progresso de um deve ser o progresso de todos!
Informações sobre a autora:
Daniella Maria
Jornalista e relações públicas,
colaboradora do blog da Sociis RH
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