E quando o líder não se dá bem com um membro de sua equipe?
Recentemente falamos sobre as características que favorecem a atuação das lideranças no ambiente corporativo, mas independentemente do quão bom e experiente um líder seja, ele sempre enfrentará desafios no seu dia a dia. Pessoas carismáticas e inspiradoras muitas vezes se tornam verdadeiras referências no espaço de trabalho e, portanto, são fundamentais para a competitividade nas organizações. Entretanto, sabemos que lidar com pessoas é sempre uma questão delicada e que vai muito além de habilidades, características ou tempo de experiência em cargos de liderança.
A questão número um que todo líder deve aceitar é que ele não precisa necessariamente ser amigo de todos na empresa, nem dentro nem fora de suas equipes. Somos todos seres humanos e é impossível ter empatia e aprovação de 100% das pessoas. Um gestor pode, por exemplo, não gostar ou ter simpatia por algum membro da sua equipe. Embora essa não seja uma situção ideal, ela geralmente é inevitável e deve ser encarada com bom senso e profissionalismo acima de tudo. Não deixar que a pessoa e o resto da equipe percebam o seu desafeto é fundamental para levar as coisas com leveza e impedir que se comprometa a produtividade de todos e o alcançe das metas estabelecidas.
O líder precisa ter cuidado para não tratar ninguém de forma injusta ou diferenciada (nem positiva e nem negativamente). O que vale em situações como estas é rever sua perspectiva e ajustar o estilo de liderança em prol da boa convivência e do desempenho de qualidade de todos. Entender o motivo da possível irritação ou incompatibilidade com a pessoa ajuda o gestor a avaliar se está lidando de forma adequada e como personalizar o tratamento a ela, sempre considerando também as características positivas dessa pessoa e sua contribuição para o time. É importante também sempre manter o foco nas suas funções e responsabilidades de líder, atuando sempre com uma postura positiva, o que contagia toda a equipe e gera admiração e respeito nos colegas (e quem sabe também do seu desafeto).
As pessoas se gostarem entre si nas empresas é sempre um fator positivo, mas não decisivo no que diz respeito ao sucesso da organização. Mais uma vez, a palavra-chave é PROFISSIONALISMO, seguida de outras coisas importantes como cordialidade, educação e foco.
Informações sobre a autora:
Daniella Maria
Jornalista e relações públicas,
colaboradora do blog da Sociis RH
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